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Educação Digital - TIC - NTE Santos 1 - 2012

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Hiperatividade

Cafeína pode ajudar crianças hiperativas

Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Coimbra indica que a cafeína é benéfica para tratar a hiperatividade das crianças, disse à agência Lusa o coordenador da pesquisa, Rodrigo Cunha.


A administração de cafeína em doses equivalentes a três ou quatro xícaras de café por dia "controla o déficit de atenção e hiperatividade, sem causar efeitos secundários", refere a Universidade de Coimbra em nota divulgada sobre o estudo.

"O que aqui se coloca não é dar café às crianças, mas poder medicá-las com cafeína e identificar como ela atua no cérebro", frisou Rodrigo Cunha, pesquisador de Neurocirurgia e docente da Faculdade de Medicina da UC.

Para este pesquisador, "é seguro afirmar que o consumo de café é benéfico em crianças e adolescentes, mas a clínica deve obedecer a todo um protocolo".

Desenvolvida ao longo dos últimos três anos, a pesquisa veio demonstrar que a cafeína "restabelece a função da dopamina enquanto neurotransmissor do cérebro (com um papel muito importante no comportamento e cognição)" e permitiu evidenciar "modificações que ocorrem no cérebro em situações de déficit de atenção e hiperatividade".

Os pesquisadores procuram agora financiamento estrangeiro para continuar a desenvolver o estudo.
fonte:
 http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/crescimento-desenvolvimento/22171-cafeina-pode-ajudar-criancas-hiperativas

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Brincadeiras regionais

Do que as crianças brincam? Nesta série especial reunimos 40 brincadeiras de todas as regiões do Brasil. Aprenda as regras, ouça as músicas e experimente! Vamos começar passeando pela região Sudeste. 

Em São Paulo, a diversão de todos os povos

Ana Ligia Scachetti (novaescola@atleitor.com.br)

A viagem pelas brincadeiras brasileiras começa em São Paulo. Nos arredores da maior cidade do Brasil, se encontra uma vastidão delas. Muitas também são comuns em outras regiões. Natural, já que São Paulo é terra de mineiros, gaúchos, baianos, japoneses e tantos outros migrantes e imigrantes.

A menos de 30 quilômetros da metrópole, em Carapicuíba, ao lado de uma construção jesuítica, está a Associação da Aldeia de Carapicuíba (OCA). Dezenas de brincadeiras sobrevivem por lá nas mãos e nos olhares concentrados das crianças que frequentam a ONG e que têm períodos livres para brincar. Três delas são apresentadas nesta página e nas seguintes. "Cada geração nos traz alguns jogos", conta Lucilene Silva, coordenadora da OCA.

Na aldeia indígena Krukutu, em São Paulo, as gerações passaram, mas a tradição permaneceu. Lá estão representantes dos primeiros nativos do Brasil. Eles vivem a cultura de seus ancestrais, se comunicam em guarani e brincam com a peteca feita de palha de milho. São prova viva de que o brincar é mutante, mas também pode sobreviver às pressões do progresso.

Eu vi as três meninas
Eu vi as três meninas. Foto Danny Yin. Ilustrações Anna Cunha
Como brincar Formar uma roda maior por fora e uma outra pequena, com três crianças, dentro da grande. Todos giram, cada grupo para um lado, enquanto cantam as duas primeiras estrofes da música. Quando chegam em "tindolelê", as que estão no centro se viram e dançam uma espécie de frevo em frente a três amigos que estão na roda maior. Ao terminar, trocam de lugar.
Peteca
Peteca. Foto Danny Yin. Ilustrações Anna Cunha
Como brincar Formar uma roda com pelo menos três integrantes. Quem vai começar segura a peteca com uma mão e bate nela de baixo para cima com a outra, lançando-a para um dos outros. Ao receber o brinquedo, essa criança o rebate, passando adiante. Quando alguém deixa a peteca cair, sai da brincadeira. Também é possível brincar sozinho, jogando a peteca para cima o máximo que conseguir.

Variações Há diversos outros tipos de peteca, entre elas aquela utilizada no jogo de badminton, que integra a Olimpíada.
Peteca. Foto Danny Yin. Ilustrações Anna Cunha
Receita da peteca

Ingrediente Palha de uma espiga de milho.

Modo de fazer Retire a palha da espiga, evitando rasgá-la. Dobre a primeira folha, enrolando-a até formar um quadrado de mais ou menos 4 centímetros de lado. Esta será a base da peteca, que deve ser envolvida com as demais. Repita esse embrulho até chegar ao tamanho desejado. Deixe as extremidades soltas para cima, formando as "penas" da peteca. Por fim, tire um pedaço mais fino da palha que sobrou, formando uma tira. Com ela, amarre o brinquedo, unindo a parte das folhas que estão soltas. Agora é só jogar!

Histórico Na aldeia Krukutu, quem ensina as crianças a fazer a peteca (mangá, em guarani) é Maria Paulina, 47 anos. Ela veio a pé do Paraná com os pais na época da fundação da aldeia e trouxe de lá essa tradição indígena.
Dom Frederico
Dom Frederico. Foto Danny Yin. Ilustrações Anna Cunha
Como brincar Olhos nos olhos, respira fundo e vai... Começa-se batendo as palmas e fazendo os gestos devagar. Com cuidado, todos vão aumentando a velocidade para não errar. Duas ou quatro pessoas brincam juntas e várias duplas podem ficar lado a lado para aumentar a disputa de quem faz os gestos melhor e mais rápido.

Variações Há inúmeras brincadeiras feitas com as mãos, cada uma com músicas e movimentos específicos, como adoleta e babalu, encontradas em várias partes do Brasil.

Histórico Essa versão de dom frederico foi levada à ONG de Carapicuíba por Jaqueline Alves da Silva, 18 anos. Ela aprendeu com uma prima quando ainda era criança.
Dom Frederico. Foto Danny Yin. Ilustrações Anna Cunha
Laranjas maduras
Laranjas maduras. Foto Danny Yin. Ilustrações Anna Cunha
Como brincar Em roda, o grupo gira enquanto canta. A cada volta, fala-se o nome de uma criança (substituindo Joãozinho), que deve se virar de costas para o centro do círculo, permanecendo de mãos dadas com os amigos. Depois que todos estiverem nessa posição, cantam "desvira todo mundo, esquerda janela". "A hora de virar é a mais legal", avisa Gislaine Gomes dos Santos, 9 anos, que aprendeu a brincadeira com Lucilene, da OCA.

Agradecimentos Oca e Aldeia Krukutu
fontte:  http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/sao-paulo-diversao-todos-povos-682953.shtml

sábado, 26 de maio de 2012

Mártires e Santos - Documentário



Ensinar e aprender no século XXI

Dicas para sala de aula

 

Jornalista lança livro para os desafios da escola do século XXI

Por Marcus Tavares
Ensinar e aprender no século XXI é o nome do livro que a professora e jornalista Márcia Stein vai lançar no próximo dia 12, a partir das 19 horas, na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio. Jornalista Amigo da Criança, Stein há mais de 20 anos está envolvida com a formação de professores na interface entre mídia e educação. Na bagagem: muitas histórias, experiências e boas práticas que ela resolveu, agora, compartilhar.
Na visão da autora, que já integrou equipes da TV Cultura, MultiRio, antiga TVE-Rio, ensinar e aprender no século XXI devem ser um processo dinâmico, não-linear, colaborativo, compartilhado, multimídia e interativo. “Apesar de muitos pensarem que o cenário atual ameaça o lugar da escola e o do professor, nunca foi tão importante dispor de um espaço – a escola – onde as relações de ensino e aprendizagem estão em constante organização e sistematização”, destaca.
Acompanhe:
revistapontocom – Qual é o objetivo do livro?
Marcia Stein – São vários objetivos e a origem do projeto se confunde com eles. Acho que o principal é registrar e compartilhar com o maior número possível de colegas educadores minha experiência. São mais de 20 anos formando professores e desenvolvendo projetos educacionais dentro de uma perspectiva mídia-educativa e comprometida com o tempo em que vivemos. A ideia também é expressar o que penso sobre o lugar atual da escola e do professor, contribuindo para a atualização de paradigmas, abordagens e metodologias educacionais. Escrevi o livro para educadores de todos os segmentos e campos de atuação, até porque, de certa forma, o debate atravessa questões abrangentes da vida atual e tem a ver com a construção da cidadania, das identidades. Por ser uma publicação da editora SENAC, o conteúdo foi adequado ao público-alvo preferencial da instituição: o professor que atua no campo da formação técnico-profissional. Mas em sua origem, as discussões e atividades que estão ali já foram trabalhadas com professores da Educação Infantil ao Ensino Superior. Há trechos do livro em que eu digo coisas que servem inclusive para os pais. E ficaria muito feliz se eles também se interessassem pela obra. Quero dialogar com todo mundo que lida com a educação.
revistapontocom – O livro reúne uma série de propostas de atividades de midiaeducação para ser trabalhada na sala de aula. Todas as atividades já foram aplicadas?
Marcia Stein - Sim. Durante todos esses anos, em cursos, aulas e oficinas, venho trabalhando com estas atividades e com resultados bem interessantes. Muitas vezes, meus alunos me contam que já tiveram oportunidade de replicá-las com sucesso. É importante registrar que a maioria das atividades que está no livro nasceu em sala de aula. Foram estratégias que usei com crianças, jovens e com os próprios professores que ajudei a formar. O objetivo era atender suas demandas por meio de atividades instigantes que ajudassem a trazer jogos e programas de TV para sala de aula.
revistapontocom - Há pouca literatura nesta área?
Marcia Stein - Sim. A literatura na área educacional situa-se em dois extremos de certa forma limitadores. Por um lado, temos o segmento que ainda mantém um forte ‘sotaque’ universitário’. Ou seja: é aquela teorização hermética, que dialoga muito pouco com a prática do professor e com a realidade dos estudantes e mostra-se em geral muito crítica ao conteúdo da TV. De outro lado, há a literatura mais pragmática, voltada para dicas e orientações práticas. Na maioria com qualidade questionável. São uma espécie de livros de autoajuda. Mas há uma contracorrente bem bacana de novos autores que vêm pondo em cena uma abordagem mais atual e interdisciplinar das questões educacionais. Infelizmente, são na maioria estrangeiros ou não exatamente educadores, como Lévy, Jenkins, Marc Prenski, Clay Shirkis, Canclini, Martín-Barbero e Rivoltella. Aqui no Brasil temos Mônica Fantin, Rosália Duarte, Maria Rita Kehl, Regina de Assis, Ana Mae Barbosa. Não que não haja outros autores discutindo educação em perspectivas mais contemporâneas, mas este é o time com o qual mais me identifico. E não posso deixar de fazer referências a Vigotski, em cujos livros, escritos há cerca de cem anos, encontramos ideias com vigor e atualidade sempre impressionantes.
revistapontocom – Como você então definiria o seu livro?
Marcia Stein – Prefiro definir o livro como uma ferramenta que, como tal, pode ser uma resposta ao que cada um se propuser a extrair dele. O verdadeiro poder está na recepção, ou seja, na utilização da obra. Como defendo no livro várias vezes, “a utilização do professor é parte fundamental de qualquer proposta teórica ou metodológica”. É ela que vai consolidar e potencializar este ou aquele aspecto do que se está sendo proposto. É ela que vai dar vida à obra, tornando-a melhor ou mais adequada à prática e às reais demandas dos alunos.
revistapontocom  – Por que há toda esta corrente de querer integrar/aliar as mídias às salas de aula?
Marcia Stein – Afinal, não é na sala de aula que, em primeira instância, devem chegar as discussões e possibilidades de apropriação das técnicas? Não é na sala de aula que devem ser discutidos os dispositivos e linguagens utilizados pela sociedade, em cada época, para se comunicar, produzir e criar? Penso que sim. A escola é o lugar de aprender não somente os conteúdos curriculares, mas a forma de utilizá-los e de lhes dar sentido na vida cotidiana. E, hoje, o cotidiano inclui, de modo estruturante, a mídia e todas as formas de tecnologia de informação e comunicação.
revistapontocom – Que grupo ainda tem de ser convencido da importância da interface entre a mídia e a educação?
Marcia Stein – Todos aqueles que ainda acham que escola é uma coisa e a vida, outra. Em geral, são os mesmos que ainda acham que a tecnologia é uma ameaça para a escola e para o professor. Infelizmente, ainda são muitos.
revistapontocom  – O que é ensinar e aprender no séc. XXI?
Marcia Stein - Os processos educativos devem ser compreendidos do ponto de vista das interações e mediações. Com base nesse pressuposto, as relações de ensino-aprendizagem devem ser observadas como relações de comunicação. Devemos planejar currículos e práticas considerando os universos de desafios das interações sociais em cada contexto, época e lugar. Considerando ainda os interesses dos estudantes e suas relações com as linguagens, com os ambientes e com os meios. Na abordagem sociointeracionista, os processos educativos devem ser compreendidos do ponto de vista das interações sociais. Precisamos compreender a centralidade dos papéis da linguagem e das mediações no processo de desenvolvimento humano. Tal concepção de educação é fundamentada na perspectiva histórico-cultural de Vygostsky e interlocutores como Luria, Leontiev e Wallon, que estudam as relações entre cultura, pensamento, linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Estudos que dimensionam as práticas de ensino-aprendizagem como interações mediadas pelos ambientes de aprendizagem, meios, recursos e ferramentas com seus códigos próprios.  Fundamentada, principalmente, nestes teóricos, considero que é assim que devemos entender a aprendizagem, em qualquer tempo, inclusive no século XXI.
revistapontocom  – E o que deve ser ensinado e aprendido no séc. XXI?
Marcia Stein – Na escola devem ser desenvolvidos conhecimentos, valores e habilidades fundamentais para viver e conviver. Alguns destes itens são eternos e outros novos: cidadania, ética, sensibilidade estética, pensamento autônomo, habilidades de afirmar a própria singularidade, de aprender continuamente e de lidar com a mudança e com a produção em rede (trabalho colaborativo e autoria compartilhada). Cabem ainda: a valorização da identidade e do patrimônio nos níveis individual, familiar e comunitário, a preservação da memória, a habilidade de ler significativa e criticamente as informações e de criar novos universos simbólicos e campos semânticos e, por fim, a habilidade de se expressar criativamente por meio de diferentes códigos e linguagens. Isso tudo além de ler, escrever e falar de modo claro e correto na língua pátria, calcular, categorizar, abstrair, representar, conhecer o planeta e o patrimônio científico e cultural da humanidade. É muito coisa, não é? Por isso, temos que ter a vida toda para aprender.
revistapontocom – O que você espera com a publicação do livro?
Marcia Stein – Espero contribuir para a atualização de paradigmas e práticas educacionais. E lembrar a importância de pensarmos a educação em diálogo com conhecimentos de outros campos. Os professores, independentemente da disciplina que lecionam, têm que ampliar seus horizontes técnicos, científicos e culturais, pensando e se interessando pelo que se faz de melhor em seu tempo, nos campos da pesquisa científica e das artes, como cinema, quadrinhos, literatura, música, dança, artes visuais, teatro, filosofia etc. Claro que, para poder fazer isso, além de desejar, ele precisa ter condições materiais de acesso a todo um universo de informações que nem sempre tem. É a dimensão política do desafio educacional contemporâneo: sem professores devidamente revalorizados, bem formados, bem pagos, qualificados e em constante processo de atualização, vamos continuar condenados ao elo perdido entre escola e o mundo. E os jovens estudantes continuarão procurando na TV, na internet e nos games alternativas mais interessantes e atuais de aprender.

Fonte: http://www.revistapontocom.org.br/entrevistas/dicas-para-sala-de-aula


 

Jogo de Dama


Aprendizagem da Matemática

Apenas 11% dos alunos sabem matemática ao fim do ensino médio, mostra anuário

TV Câmara
Educação - Sala de Aula - Plano de Educação 04
Meta é que 70% dos alunos tenham aprendido o adequado para sua série.
O Anuário Brasileiro da Educação Básica-2012 mostra que o nível de aprendizagem entre estudantes brasileiros ainda é muito baixo, especialmente de matemática. Em 2009, apenas 11% dos alunos brasileiros mostram proficiência esperada na disciplina ao chegar ao 3º ano do ensino médio.
O lançamento do anuário aconteceu nesta quarta-feira (9) na Comissão de Educação e Cultura da Câmara. Formulado pelo movimento Todos Pela Educação – que congrega sociedade civil organizada, educadores e gestores públicos em torno do direito à educação básica de qualidade – em parceria com a Editora Moderna, o anuário é um panorama do setor, com compilação de análises e dos dados oficiais mais recentes.
De acordo com o Todos pela Educação, para que a educação do Brasil atinja o patamar dos países desenvolvidos até 2022, a meta é que 70% ou mais dos alunos tenham aprendido o que é adequado para a sua série em cada disciplina.
“Mesmo nos estados mais ricos e com investimento maior em educação, o nível de aprendizagem dos estudantes brasileiros é baixo, principalmente no ensino médio e especialmente em matemática”, aponta a diretora-executiva do Todos Pela Educação, Priscilla Cruz. No Sudeste, por exemplo, apenas 13,7% dos alunos alcançam desempenho adequado em matemática ao fim do 3º ano do ensino médio. Na Região Norte, esse percentual é de apenas 4,9% dos alunos.
Para ela, é importante que o País tenha um projeto claro que impulsione o aprendizado da disciplina. “A matemática é fundamental para se ter uma população preparada para o século XXI”, diz Priscilla. Ela destaca que o poder de compra da sociedade brasileira está crescendo, inclusive na classe D e E. “Estamos formando uma classe consumidora que não sabe fazer conta”, observa.
Mais jovens formados
A diretora do Todos pela Educação destaca, como positivo, o dado de que mais jovens têm se formado no ensino médio. Em 2009, o percentual de jovens de 19 anos que concluíram o ensino médio era de 50,9%; em 2003, esse percentual era de apenas 43,1%. “Mas o ritmo ainda é lento”, afirma Priscilla. “Estamos conseguindo avançar, mas não da forma que o País precisa e que os jovens precisam para atuar de forma cidadã e consciente”.
Essa também é a visão do senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Segundo ele, o anuário mostra que o Brasil está melhorando no setor de educação, mas não está melhorando em velocidade suficiente para enfrentar “as exigências educacionais do mundo moderno”.
Outro dado relevante contido no anuário é a desigualdade educacional no Brasil. “Essa desigualdade educacional é berço da desigualdade socioeconômica do País, que é muito naturalizada, infelizmente”, ressalta Priscilla. “O brasileiro acha natural oportunidades diferentes entre classes sociais diferentes, regiões, raças, idades – e isso tem que ser desnaturalizado.”
Um exemplo dessa desigualdade é o próprio percentual de jovens de 19 anos que concluíram o ensino médio. Se na região Norte essa taxa era de 39,1% em 2009, na Região Sudeste o percentual era de 60,5%.
Beto Oliveira
Tema: Lançamento do Anuário Brasileiro da Educação Básica - 2012. mesa: Cesar Calegari (secretário de Educação Basica do MEC)
Callegari: ainda há um enorme caminho a ser percorrido.
Para o secretário nacional de Educação Básica, Cesar Callegari, o anuário é uma fotografia da educação brasileira, que mostra evoluções, mas também “o enorme caminho a ser percorrido para se chegar à educação de qualidade para todos no País”. Callegari elogiou o movimento organizado da sociedade, que está ajudando a formar um pacto social pela educação de qualidade. Segundo ele, a base desse pacto é o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10 ). “O plano precisa ser votado; não podemos deixar que a discussão do plano fique reduzida ao financiamento da educação”, disse.
Royalties para educação
Na Comissão Especial do PNE, a votação tem sido atrasada pela polêmica em torno do percentual do Produto Interno Bruto (PIB) a ser investido na educação. Hoje, a União, os Estados e os municípios investem juntos o valor de 5% do PIB no setor. No texto original do PNE, o governo sugeria 7%. Já o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) prevê 8% de investimentos totais em educação; enquanto entidades da sociedade civil e outros deputados pedem investimento de, pelo menos, 10% do PIB em até dez anos.
Beto Oliveira
Tema: Lançamento do Anuário Brasileiro da Educação Básica - 2012. dep. Newton lima (PT-SP)
Para Newton Lima, é primordial se discutir de onde virão os recursos para investimento.
De acordo como secretário de Educação Básica, a porcentagem deve ser resolvida pelo Congresso Nacional. “Mas temos que ter a consciência de quanto o Brasil dispõe”, opinou. “Há muitas outras formas de avançar, melhorando a eficácia e eficiências dos recursos que temos hoje, e o PNE aponta várias dessas direções”, completou.
Conforme o presidente da Comissão de Educação, deputado Newton Lima (PT-SP), é primordial discutir de onde virão os recursos para investimentos na educação – “seja esse investimento de 8%, 9% ou 10% do PIB”. O deputado defende que 50% dos royalties do petróleo sejam destinados para as áreas de educação, ciência e tecnologia. A iniciativa já foi acatada pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), relator do projeto sobre as novas regras de distribuição dos royalties do petróleo. Lima pediu mobilização da sociedade civil para que os deputados aprovem a proposta.
Estudantes de vários estados do Brasil promoveram nesta quarta-feira na Câmara ato em defesa da aprovação imediata PNE. Trata-se da campanha PNE Já! – 10% do PIB em Educação e 50% dos Royalties e do Fundo Social do Pré-Sal para Educação, Ciência e Tecnologia.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Lara Haje
Edição- Mariana Monteiro

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'
 http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/416728-APENAS-11-DOS-ALUNOS-SABEM-MATEMATICA-AO-FIM-DO-ENSINO-MEDIO,-MOSTRA-ANUARIO.html

domingo, 13 de maio de 2012

Educação Física - Circuitos

Circuitos para reflexão sobre o corpo e os movimentos

Objetivos
- Analisar e refletir sobre o corpo e os movimentos
- Conhecer limites e possibilidades de movimentação do corpo.
- Aprender a controlar gradualmente o movimento do corpo.
- Ampliar o repertório motor.

Conteúdos
- Reconhecimento dos limites do corpo.
- Exploração das possibilidades de movimento do corpo.

Anos
1° e 2°.

Tempo estimado
Oito a dez aulas.

Materiais necessários
Colchonetes, cordas, bambolês e cones.
Flexibilização
Para alunos com deficiência física (nos membros inferiores)
Na roda, faça com que todos se sentem em cadeiras, para que fiquem na mesma altura do colega que está na cadeira de rodas. Peça que o aluno com deficiência física fale sobre os movimentos que consegue fazer e conte como adapta os movimentos que não consegue realizar. Durante a 3ª etapa, o aluno precisará da sua ajuda para rolar no chão e da ajuda dos colegas, que podem guiar a cadeira do aluno pelo circuito de cones. Este aluno também pode ser desafiado a empurrar a própria cadeira dentro de um limite proposto com cordas colocadas paralelamente. Também é recomendável propor atividades que possam ser cumpridas com o aluno no chão, em colchonetes, que estimulem os movimentos possíveis para a criança com deficiência nos membros inferiores. A montagem dos circuitos em grupo pode ser uma boa chance para que os colegas experimentem alguns movimentos que são comuns para a criança com deficiência. Sempre estimule novos desafios e as potencialidades do seu aluno, inserindo-o no grupo.

Desenvolvimento
1ª etapa
Sente com os alunos em uma roda e converse sobre as possibilidades de movimentação do nosso corpo. Pergunte quais movimentos eles costumam realizar no dia a dia quando acordam (como o espreguiçar), ao escovar os dentes, ao caminhar até a escola ou quando brincam com os colegas. Sugira que as crianças se levantem, experimentem esses movimentos e falem quais as partes do corpo são acionadas para a realização de cada um deles. Com a turma espalhada pela quadra ou pelo local em que ocorre a aula, dê comandos para que realizem os movimentos discutidos, como se espreguiçar, caminhar, saltar, entre outros. Também estimule os alunos a criar movimentos novos a partir dos que foram experimentados.

2ª etapa
Pergunte como os animais se deslocam. Ouça os exemplos das crianças e questione como esses movimentos podem ser imitados. Com a turma espalhada pela quadra ou pelo local em que ocorre a aula, solicite que realizem os movimentos de diferentes animais. Diga para se posicionarem como se estivessem dentro de um ovo, tal e qual um pintinho antes de nascer. Em seguida, estimule-os a imitar desde o nascimento do pintinho até sua transformação em galo ou galinha. Agora, pergunte aos alunos sobre como dormem, comem, correm ou se espreguiçam os animais que conhecem. Comece pelos animais domésticos (cachorros, gatos etc.) e, depois, fale dos animais de fazendas (porco, vaca, ovelha, pato etc.), sempre pedindo para a criançada imitá-los. Vale também imitar animais que seriam vistos em um safári na África, por exemplo, caso de leões ferozes e girafas enormes, ou, então, aqueles que habitam a floresta Amazônica, como macacos saltitantes e jacarés de bocas enormes ao espreguiçar ao nascer do sol.

3ª etapa
Para explorar e desenvolver ainda mais as habilidades motoras da meninada, monte um circuito de atividades com materiais simples. Organize as estações de modo que os alunos possam vivenciar diversos movimentos a partir de diferentes desafios: equilibrar-se sobre uma corda (ou sobre uma linha desenhada com giz), subir em um banco de madeira e saltar (ou saltar por cima de colegas deitados no chão), desviar de cones (ou de garrafas plásticas com água) dispostos em linha reta, saltar dentro de bambolês (ou dentro de círculos desenhados com giz) e rolar sobre colchonetes (ou sobre grama ou outro piso macio). Primeiramente, deixe que os alunos percorram o circuito utilizando os movimentos que quiserem. Depois, indique quais movimentos são os pretendidos nessas atividades. Em seguida, faça com as crianças a associação dos movimentos vivenciados no circuito aos utilizados cotidianamente pelos alunos. Não esqueça de permitir que os alunos proponham variações, como equilibrar-se sobre a corda andando de costas, saltar dentro dos bambolês com apenas um dos pés ou transpor o banco sem tocá-lo. Por fim, peça que realizem o circuito também com os olhos vendados para estimular o desenvolvimento da percepção por meio de outros sentidos (que não seja a visão), de modo a desenvolver mais a sensibilização corporal. Por fim, proporcione momentos de socialização das experiências.

4ª etapa
Agora será a vez de as crianças sugerirem as atividades e os movimentos em um novo circuito de habilidades. Separe os alunos em grupos para que cada um crie um circuito diferente a ser vivenciado pelos colegas. Após a vivência dos circuitos, compare os movimentos e os desafios propostos por cada grupo, discuta sobre as diferenças entre eles e de onde surgiu a ideia para aqueles movimentos. Proponha também que a criançada construa, com base nas ideias anteriores dos grupos, um único circuito para que todos o experimentem. Apresente os materiais disponíveis e ressalte que a ideia é variar ainda mais os tipos de saltos, rolamentos e deslocamentos. Acompanhe um pouco da criação do novo circuito e assista a uma execução completa dele. Finalize com uma conversa e a produção de um quadro com legendas para registrar os movimentos vivenciados durante as aulas, tanto os sugeridos pelo professor como os criados pelos alunos, de modo que possam comparar o que sabiam e o que aprenderam.

Avaliação
É importante observar se os objetivos propostos para estas aulas foram gradativamente compreendidos e atingidos pela turma. Tenha atenção especial nos momentos de socialização das experiências motoras e, por fim, no momento da realização do registro coletivo das atividades, pois pode ser necessário reajustar as propostas para se adequar às especificidades da turma ou planejar atividades futuras.
Consultoria: Larissa Beraldo Kawashima
Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), campus São Vicente.
disponível em:
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/circuitos-reflexao-corpo-movimentos-639043.shtml
 
 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Aula de Inglês - 6° ano

Greetings and introductions

Hi.
How are you? How are you doing?
What´s your name?
Sorry, what was your name again?
Hi, I´m...
Nice to meet you.
Do you know João?
I´d like you to meet...
I´ve heard a lot about you.
                                        Teacher Sandra Mary

sábado, 5 de maio de 2012

Origem do blog

Este blog foi criado pelo grupo de professoras da Educação Digital Santos no ano de 2012, como parte da atividade final do módulo I